70 máquinas a menos

Os três delegados de polícia da DP de Brusque, acompanhados por agentes do serviço de inteligência, cumpriram na tarde de quarta-feira (5) um mandado de busca e apreensão no Centro da cidade. No andar superior de uma lanchonete da rua Adriano Schaeffer, uma aparente residência abrigava 17 máquinas caça-níqueis. Para entrar no local foi necessária a intervenção de um chaveiro profissional, mesmo com a presença de um funcionário no interior do estabelecimento, que acabou recebendo voz de prisão. O ar condicionado ligado, uma mesa farta com doces, salgados e sucos, cinzeiros abarrotados de xepas de cigarros, uma geladeira comercial lotada de refrigerantes e cervejas e as máquinas prontas para o uso, levou os delegados a fazer a apreensão das placas-mãe e dos contadores de cédulas. O local foi interditado. Com a ação desta quarta-feira, chegam a 70 o números de máquinas apreendidas na área central da cidade em seis buscas feitas pela Polícia Civil. O delegado Juscelino Carlos Boos diz que a polícia sabe da migração das máquinas caça-níqueis dos estabelecimentos comerciais para residências e que as denúncias continuarão a ser apuradas. Como nas outras cinco apreensões, ontem também não foi possível identificar o proprietário. O homem detido no local alegou que foi contratado por telefone por um tal de “João Paulo”, que se sabe reside em Curitiba e de quem não tem sequer o telefone, pois só recebe as ligações e orientações para prestações de contas. Depois de ouvido, o “funcionário” foi liberado e vai responder na Justiça pelo crime de contravenção.